Tuesday, August 11, 2015

Novas Regras do Amor por Agência Eclipse Love- Revista Glamour

Experts apontam as novas regras do amor. O que será que mudou?

Sexo casual sem culpa, foco na carreira até os 30 anos: investigamos o tema e descobrimos jeitos de pensar e de agir que são a cara de 2015

amor (Foto: Reprodução)

Estamos amando ter amigos coloridos 
                                                                                        O sexo casual está superincorporado à realidad feminina. Acontece que sua forma mais segura e “2015 de ser” é com aquele amigo solteiro e disponível – o popular friend with benefits, como dizem os americanos. “É um tipo de relação cada vez mais comum, que se baseia na confiança e na entrega que a amizade já traz, porém sem compromisso amoroso nem apaixonamento”, pontua Juliana. Vínculo que pode ser saudável pra ambas as partes, segundo a expert, porque a amizade pressupõe conversas francas sobre expectativas. Ah, uma variação dessa modalidade é o sexo com aquela pessoa que você encontra apenas pra transar, com um contrato não dito de que o date é pra ser esporádico, físico e divertido – e parar por aí! Pensando bem, isso nos leva ao próximo tópico...Nossa carreira está em primeiro lugar – pelo menos até os 30 anos

“A mulher desta geração [a nossa!] é educada pra estudar, se sustentar, ir atrás dos seus sonhos... E demora mais pra conseguir sair da casa dos pais, ganhar dinheiro, estar apta a se sustentar – o que vale pros homens também. Por isso, só depois da faixa dos 30 é que dá pra respirar e procurar uma relação mais séria. Seria lindo se tudo viesse em paralelo, mas não
funciona mais assim”, explica Juliana Bonetti Simão, psicóloga paulistana especializada em sexualidade e relacionamentos. A parte boa é que as trintonas tendem a desenvolver relações mais maduras, pé no chão. Importante: nesse contexto, os filhos podem ou não vir.
Isso, hoje, fica em aberto. 
 

Incorporamos (mesmo) os dates via aplicativos
Não é bem que você ame de paixão – nossa enquete no site mostrou que muitas leitoras acham tudo meio impessoal nos aplicativos de relacionamento –, só que os dates via app são uma realidade inexorável. É tipo o fato de que você vai se comunicar via WhatsApp por um bom tempo: apenas aceite. “Quem fazia date online era visto como loser, encalhado. Hoje, isso não faz o menor sentido”, avalia Rochane Garcia, portavoz do Tinder no Brasil. “O Tinder foi um divisor de águas porque trouxe reciprocidade: a oportunidade de conhecer alguém que também gostou de você. Fora que ele te possibilita encontrar amigos e até conseguir
emprego...” Na lista de “benefícios” desses apps, Rochane lista a leveza nas relações: você entendeu certo, muita gente usa o app pra fazer sexo sem compromisso mesmo, sem encontros preliminares... Mas tem quem se case também – e como tem!
 
Pato e Fiorella Mattheis (Foto: Reprodução)
Nunca fomos tão exigentes com os pretendentes
Quando o assunto é sexo casual, a expectativa em relação ao parceiro é uma. Agora, se a ideia é algo mais sério, queremos que o cara seja carinhoso, bem-sucedido, boa-pinta, felizão, romântico... O pacote completo, sabe? Não que tenha algo errado na alta expectativa, mas é fato que o nível de exigência ajuda a entender a quantidade de gente reclamando de “escassez do mercado”! “E quanto maior o nível educacional e financeiro da mulher, dizem as pesquisas, mais perfeição ela busca num homem”, pontua Eliete Amélia de Medeiros, que comanda a agência Eclipse Love e está no mercado de dates online há 17 anos. “Muitas exigem até que os homens sejam bem mais altos que elas! Qualquer ponto negativo já vira motivo pra descartar o pretendente sem nem conhecê-lo!” E que se faça justiça: os homens estão tão exigentes quanto nós – elementar: a ilusão de “oferta” infinita (resultado do boom de apps e sites de dates online) faz com que o “descarte” seja indolor, saca?
 
Hoje, o amor precisa ser divulgado na internet                                                                        Fato: as relações se dão cada vez mais em ambiente virtual. Mudar o status do Face, por exemplo, é condição sine qua non pro namoro virar sério. E é cada vez mais comum compartilharmos a felicidade a dois na timeline. O lado B, segundo a “heart hunter” Eliete Medeiros, é o excesso de exposição. “Por mais modernas que sejamos, é bom ter filtro nas redes sociais, principalmente se estivermos em busca de um relacionamento sério. A pessoa não te conhece e vai te julgar pelo que vê ali – e pode se assustar”, diz. E você, espertinha, já sabe disso, já que na nossa enquete respondeu que prefere postar, sim, mas com moderação.
 
Tom Brady e Gisele (Foto: Reprodução)

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